quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mestre?... Mestre?...


Tenho estudado muito sobre o comportamento humano em relação a fé e a religião. A história nos mostra, relatando fatos e acontecimentos, de como o homem vem se moldando, se modificando e se aperfeiçoando ao longo dos tempos. Muitos Impérios já surgiram e desapareceram. Com eles também as suas religiões. Onde está hoje a religião dos Sumérios? E a dos Cananeus? etc. Antigas crenças que desapareceram com o passar dos anos.
Acontece que outras religiões, algumas mais antigas e outras nem tanto, para não sumirem da mesma forma, se adptaram aos costumes e as culturas e assim perduram até os dias de hoje. A vida tem sido constituida dessa maneira. Os "espertos" se macomunam, fazem aliança, acertam tratos e permanecem um pouco mais...
Mas para haver religião é preciso que haja um líder, um mestre. Todas estas formas de crença e de fé tem ou tiveram um líder eloquente e convincente. Natural e óbvio que seja assim. Alguém tem a idéia e os adeptos veem depois atrás.
Não quero aqui "meter o pau" em formas distintas de fé. Cada um tem o direito de acreditar no que quiser. Minha função aqui é esclarecê-lo até o ponto em que você me permitir que o esclareça. Por isso me ouça.
Em um documentário acompanhei a trajetória de um desses líderes destas seitas que surgem a cada dia no mundo. O sujeito se apresenta e prega como se fosse um salvador da humanidade. Como se já não bastasse os tantos postuladores a salvador do mundo, humm... Mas o que me espanta e chama a atenção é que ele, ainda assim, consegue arrebanhar súditos! Em minha cidade ocorre também o mesmo. Tem um doidão desses andando por ai, de roupa larga, estilo saião, estilo roupa medieval, estilo hábito dos Padres, e que infelizmente - digo por mim - ele consegue alavancar seguidores e fiéis para o seu rebanho! É loucura? Não sei, vá dizer isso para os fieís que acompanham esses "iluminados homens". Tem no sul do País o tal de Inri Crito, que volta e meia aparece em programas de televisão. Esse então é uma comédia. Mas mesmo sendo uma comédia também consegue rebocar "ovelhas para o seu rebanho".
Em São Paulo surge duas Igrejas a cada dia! Cada uma delas com um novo candidato a Bispo, Bispa, Pastor ou sei lá o que... Será que não basta os templos e os líderes que já existem? É, parece mesmo que todo mundo quer ter alguém para chamar de mestre...
Por isso aviso: Tome cuidado com essas religiões que são baseadas em um único sujeito que diz ter tido uma "revelação" ou "que Deus falou com ele", etc. Deus se manifesta para o coletivo e não para um homem só. Aprenda isso definitivamente, se é que esse conselho lhe é útil.
Essa miscelânia religiosa que vemos hoje em dia é proporcionada justamente por causa dos espertalhões, e as custas dos bobalhões que se deixam levar por qualquer vento que vem e que depois irá passar...
SHALOM ALEICHEM

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
Santo Agostinho, como era chamado pela Igreja, tinha elaborado teses logo que se iniciou na vocação de Monge. Nascido por volta do ano de 354, na Argélia, ele deixou como resumo de sua obra teses do pecado original, da conciliação entre a fé e a razão, do conhecimento natural de Deus, além de citar sobre a necessidade da graça para a salvação do homem e a presença das imagens da Trindade no Universo. Sua influência foi dominante por toda a Europa Ocidental.
Já São Bento viveu em Núrsia, cidade encravada nas montanhas á nordeste de Roma entre os anos de 480 á 547. Suas regras baseavam-se em dois pontos principais; a paz e a reza na obediência do trabalho clerical. Mas não era só isso. Estas regras eram compostas de setenta e três capítulos chamados pelos submissos Monges de “as regras do Mestre”. Ela servia para dirigir os costumes dos que á obedecessem, instruindo-os como deveriam se comportar. Como, por exemplo, os tipos de Monges á serem escolhidos, os Abades e seus afazeres.

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