domingo, 30 de agosto de 2009

Morre mais um "graudo" da política americana



















Bem, falar de política não é o meu forte. Para que fique bem claro, não gosto de político e muito menos de política, apesar de reconhecer que todas as grandes decisões partem das mãos deles. A faca, o queijo, a goiabada, e tudo o mais que precisarem para uma "grande refeição" estão mesmo nas mãos da politicagem mundial.
E para "homenagear" esta grande classe, a notícia que estampou e tomou conta de todos os jornais nessa semana que passou foi a morte do senador Edward Kennedy. Mais conhecido em nosso meio como Ted Kennedy, ele foi vítima de um tumor cerebral aos 77 anos, encerrando assim a saga que dominou a política americana por quase 5 décadas.
Todos os seus outros irmãos tiveram uma morte trágica. Só para ilustrar:
O mais velho morreu em um desastre de avião durante a segunda guera mundial. Em 1963 John Kennedy, então presidente dos Estados Unidos, foi assassinado por um atirador de elite, diante de várias câmeras do mundo inteiro que acompanhavam um desfile em carro aberto no Texas. Já em 1968, Robert Kennedy, conhecido como Bob, também foi assassinado em um hotel em Los Angeles, quando fazia sua campanha no partido democrata para tentar concorrer á Casa Branca. Um ano depois o patriarca da família, Joe, morre de acidente vasculhar cerebral. E por ai vai...
Para saber mais sobre as tragédias da família Kennedy, acesse:(copiando e colando no explorer)
http://74.125.113.132/search?q=cache:wkj92Q5OtJ8J:www.zerozen.com.br/zzfiles/zzfileskennedy.htm+trag%C3%A9dias+da+familia+Kennedy&cd=5&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&lr=lang_pt<

Para você que gosta de política ou pretende se aprofundar no tema, estude a carreira política desse homem, pois além de ter sido o último dos Kennedy a ter obtido relativo sucesso, também foi considerado a alma do partido democrata(se é que isso significa alguma coisa...). Acesse:(copiando e colando no explorer) http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u615018.shtml<

Se ele deixou algum outro legado ou bom exemplo alguém do poder se encarregará de prestar melhores homenagens, escrevendo livros, biografias, criando praças, museus e bustos com o seu nome. Para quem é defensor de Israel, como eu, o fato mais marcante foi que ele sempre se comportou como um bom aliado da nação Judaica. Well, então que Ted e todos os seus descassem em paz.

TORÁ OR (Torá de Luz):
Na parashá(porção) dessa semana, chamada KI TETSÊ(quando saires), lemos e estudamos várias recomendações, vários preceitos, vários ensinamentos e juízos do Eterno para com o povo de Israel antes deste adentrar na Terra Santa. Esta porção começa com a recomendação para quando o povo for lutar contra os inimigos, e termina lembrando a nação Israelita para não se esqueçer de apagar a memória de Amalec de debaixo dos céus.
LEIA, ESTUDE, PESQUISE, QUESTIONE, INDAGUE, APRENDA, E... DÊ UM PASSO DE CADA VEZ.


SHALOM ALEICHEM

sábado, 22 de agosto de 2009

Aos leitores deste blog...

Após longas postagens, sobre dois livros (romances de ficção) escritos por mim, sinto chegado o momento de fazer uma pausa. Não uma pausa nas postagens, mas uma ligeira interrupção das apresentações literárias que vinha fazendo. Esta pausa servirá como um intervalo, um tempo, para que eu possa escrever outros livros sem qualquer tipo de pressão, para novamente vir á por no blog e continuar expondo meus trabalhos.
Acho que não preciso aqui descrever que um bom livro, um bom romance, não se faz todos os dias e toda hora. É preciso muita pesquisa, muito trabalho e alguns anos de dedicação. Estes dois romances que procurei apresentar no blog tomaram-me 4 anos de intenso envolvimento como escritor.
Mas não vá achando que desisti ou arredei o pé.
Esta interrupção também servirá para que eu possa explanar sobre temas atuais e relevantes em nosso dia-a-dia e em nossa sociedade, e porque não dizer, abordar temas significativos á respeito de coisas que acontecem ao redor do mundo inteiro. Farei como os colunistas dos nossos jornais habituais. A cada nova semana um novo tema. Sempre atual, irônico, rebelde, com ilustrações e ensinamentos baseados naqueles que detém a grande sabedoria.
Enquanto isso estarei aqui pesquisando, me inteirando, escrevendo e preparando outros romances.
SHALOM ALEICHEM

domingo, 16 de agosto de 2009

"PROJETO 666"


Trecho do livro: "Projeto 666"
O Q.G. funcionava somente no quarto andar da edificação. Este pavimento era dividido em duas grandes salas totalmente reformadas e preparadas com os mais altos materiais para execução tecnológica de ponta. Nesse mesmo andar ainda havia os alojamentos com camas, armários e TV, além de banheiro e refeitório para hospedagem dos cientistas. No mais os outros andares do prédio estavam totalmente abandonados, sujos e com restos das antigas instalações, totalmente desativado.
Sem se importar, por fazerem seu trabalho em um esconderijo, os cientistas se preparavam para lançar a novidade do século. Durante longos anos vinha-se testando e aprimorando um chip implantado em um ser humano. Portanto agora faltava pouco para que o mundo viesse a conhecer o “projeto 666”.
- Agora faça outros ajustes para alterar o comportamento da cobaia.
- Mas eu já emiti esses comandos. Só estou esperando outra resposta. - Argumentou Patrick Miller, o cientista responsável, diante de um monitor com acesso direto ao chip fixado no cérebro da cobaia.
- Então repita o procedimento!
- Mas...
- Não discuta! - Larry Stuart, gritou como de costume, interrompendo seu companheiro, - Faça o que eu te mando! Já se esqueceu que temos de testar toda a profusão e alcance deste sistema?
- Não, não me esqueci.
- Então siga as minhas instruções. Nós não podemos perder mais tempo. Lembre-se sempre de que essa cobaia é o nosso brinquedinho favorito. Tudo deve funcionar como estava pré-estabelecido.
As paredes da sala principal, onde o chip de implante em seres humanos era aperfeiçoado, tinha um revestimento de material totalmente maciço. Este recobrimento de chapas de aço impedia a passagem de qualquer tipo de som, e ao mesmo tempo dava um tom futurista ao local. Com isso este recinto parecia sombrio e escuro, por causa do tom acinzentado que prevalecia nas paredes e no teto. As pequenas lâmpadas de suporte que ficavam sob as mesas tinham claridade insuficiente para iluminar todo o ambiente. Os profissionais que ali trabalhavam lhe davam o apelido de sala negra, ou sala escura. O sistema de ar condicionado do Q.G. servia para aliviar o ar carregado. Não havia nenhuma janela como na sala anexa. O que se via apenas eram dutos ligados ao sistema central, protegidos por telas para a condução da entrada e saída de ar. A disposição dos móveis dava-se de forma octogonal, devido ao formato do prédio atender á essas especificações, com uma mesa para o chefe posicionada bem no centro e as demais posicionadas ao redor. O único acesso até esta sala era feito através de um elevador que subia direto do térreo até o quarto andar, e era guarnecido por escoltas armados e bem treinados que impediam a passagem de estranhos. Uma porta lateral, vigiada dia e noite por um outro guarda do lado de dentro, só era aberta para permitir a entrada de visitantes autorizados. Os cientistas estavam totalmente enclausurados. Eles eram proibidos de sair dali.
Já na sala ao lado de onde Larry e Patrick executavam os comandos do chip, alguns outros tipos de ensaios tecnológicos, todos á base de nano-experimentos, em escala milimétrica, estavam em fase de conclusão também. Neste lugar, chamado de sala anexa, cientistas de várias nacionalidades trabalhavam incessantemente. A sala era da mesma forma lacrada e bem protegida, por causa do isolamento nas paredes e nas janelas. Havia apenas uma pequena escotilha gradeada que ajudava na circulação do ar e mais o sistema de ar condicionado central. As mesas ficavam espalhadas no amplo espaço físico do ambiente e continham alguns dos monitores e teclados mais avançados, já produzidos até então. Além disso, os materiais dos cientistas, tais como almofariz com pistilo, balão volumétrico, condensador, dessecador, funil de separação, microscópios eletrônicos e tubo de ensaio, entre outros, estavam por toda a parte, fazendo deste ambiente um excelente lugar, com condições apropriadas para o desenvolvimento dos experimentos científicos. A luminosidade desta sala, diferente da sala principal, era feita através de grandes lâmpadas brancas, presas no teto, que permitiam uma claridade cintilante e até mesmo ofuscante para que os especialistas pudessem desenvolver com precisão o minucioso trabalho. Apelidada de sala branca, este anexo era parte importante desse desenvolvimento, pois muitas das próximas descobertas da ciência estavam sendo criadas ali.
SHALOM ALEICHEM

sábado, 8 de agosto de 2009

"PROJETO 666"


Trecho do livro: "Projeto 666"
- Vocês viram as últimas notícias que a CNN transmitiu ontem?
Instantaneamente a conversa sobre mulheres cessou. As piadas e os risos tiveram de ser interrompidos também. A pergunta era subjetiva, sem direção e imprecisa. Mas sobre o que ele estaria falando? Quem teria assistido TV na noite anterior? Será que esse doido esqueceu-se de que ontem tinha sido Sábado? E que geralmente nos Sábados as pessoas saem á procura de diversão? Então Jefferson e os outros rapazes balançaram suas cabeças negativamente. Roy, o mais atrevido deles, ironicamente disse:
- Não, ninguém viu! O que foi que deu na CNN? Gostaria tanto de saber...
Otto não se abateu e tornou a indagar:
- Vocês ainda não sabem da ultimas novidades tecnológicas?
Mas que sujeitozinho tonto esse! A gente aqui, falando de mulher, convencendo ao anfitrião para voltar a boa forma e ele vem querer falar logo de tecnologia? Essa não! Pensou Roy, mas evitou falar para não ofender o amigo.
- Ah, pensei que era sobre algum acidente de avião... - Brooke Marjory, filho de Ronald e Linda, disse em tom irônico também.
- Ora Otto, diga logo o que é. Não está vendo que nenhum de nós assistiu televisão ontem! - Jefferson disse, fazendo pouco caso do que seu amigo tinha á dizer.
Imediatamente ele ficou corado de vergonha e a voz travou.
Otto Sampson tinha idade semelhante á de Jeff e dos demais. Ele estava prestes a se formar e possuía uma condição financeira e profissional melhor do que a de qualquer um daqueles rapazes ali. Tinha herdado os negócios do pai. Assumira responsabilidades prematuramente e já respondia pelos negócios e pagava as contas da grande casa que dividia com a mãe. Talvez fosse por isso que sempre o esnobavam, dizendo:
“Você é filhinho de papai!” ou “seu riquinho de uma figa!”.
Ainda assim Otto insistia em ter amizade com aqueles pobretões.
Morando em uma excelente e ampla casa, numa área nobre da Avenida Kearny, e que se situava dentro de um condomínio de alto luxo, distante poucos quilômetros da casa onde Jeff morava, Otto tinha tudo que um jovem americano desejaria ter. Era filho único, tinha seu próprio quarto, carrões e dinheiro para gastar em que quisesse. E para corroborar ainda mais a diferença de classes entre eles, havia ainda o seu jeito de c.d.f., ou de estudioso, como o chamavam na sala de aula e que ainda persistia na faculdade. Mas isso era apenas porque Otto gostava de se manter informado. Ele era um desses típicos rapazes que sabia tudo ou quase tudo á respeito de programas de TV, principalmente noticiários. Normalmente costumava ficar acordado até as três ou quatro horas da madrugada para saber das novidades ao redor do mundo. Tinha também em sua suíte particular uma tremenda coleção de livros e revistas científicas empilhadas na estante. Além disso, colecionava jornais e fotos sobre diversos outros assuntos interessantes. Sendo assim mantinha-se atualizado com as novidades do mundo da ufologia, da eletrônica, da mecânica e principalmente da informática. A leitura também era um hobby muito apreciado por ele. Portanto o jovem Otto gostava de se manter “antenado” com os acontecimentos, e isso incomodava os menos estudiosos.
- Diga alguma coisa cara! Por acaso o gato comeu a tua língua! - Disse Roy, ao perceber que Otto não tinha se manifestado perante o pouco caso que Jeff tinha feito.
Novamente ele preferiu manter-se quieto a fim de que esquecessem aquele tema e principalmente sua presença.
Roy Smith, o mais abusado daquele grupo de amigos, exibiu um maroto sorriso e catucou o já sem graça Otto com mais uma indesejada zombaria:
- Cara, se você concluir o que começou a falar, e que acabou interrompendo o nosso assunto preferido, eu vou sair com você amanhã para arranjar uma namoradinha lindinha. Ela vai ser cheinha como um balão e com cabelo de fogo igual ao seu, valeu?
Os outros então riram á reveria. Subitamente tinha ele se tornado motivo de chacota daquela festa. Mas ainda assim Otto tentou tomar forças para dizer o que queria. De certa forma ele sofria com preconceitos da turma por ser gordinho e de cabelo ruivo. Mas naquele momento não era sua aparência que o prejudicava. Como já tinha iniciado e gerado curiosidade não podia parar por ali. Quem sabe se contasse o que sabia conseguiria o respeito de volta?
- O noticiário da CNN divulgou que cientistas de várias partes do mundo estão desenvolvendo uma tecnologia de implantação de chip em seres humanos para controlar o mundo muito em breve! - Finalmente disse com persuasão e entusiasmo, mesmo tendo ciência do pouco caso, e do bobo que virara.
SHALOM ALEICHEM

sábado, 1 de agosto de 2009

"PROJETO 666"


Trecho do livro: "Projeto 666"
O escritório começava a receber algumas ilustres presenças. Mesmo sendo um dia em que não havia expediente, os primeiros parlamentares e empresários adentravam o saguão principal, tomavam os elevadores para se dirigirem ao 6º andar do prédio. Uma estranha movimentação de carros e convidados agitava a tranqüila Rua Hinley, no bairro de Astória, em Nova York, naquela noite. A cada minuto novos homens do poder iam chegando e fazendo o mesmo. Eles estacionavam seus carros no estacionamento subterrâneo, cumprimentavam os guardadores e seguranças e seguiam para o andar específico do edifício. Devagar, representantes de diversos governos do mundo, que se encontravam de passagem pelo País, também chegavam para esta reunião extraordinária.
O que estes poderosos estariam planejando? Porque tantos deles, em uma noite calma, estavam seguindo para o mesmo endereço? Alguns moradores, das sacadas de seus prédios poderiam estar fazendo estas e outras indagações sem ao menos terem idéia da resposta e do que aquilo tudo significava. Mas eles chegavam discretamente, sem chamar a atenção de quase ninguém.
Assim que os últimos convidados foram recepcionados, receberam orientação para que subissem e se encontrassem com as outras importantes personalidades da política e dos negócios americanos. Parecia que todos eles tinham um urgente assunto á discutir. Cada um havia recebido um repentino e urgente telefonema. Era nítida a inquietação e agonia deles. Dois políticos, extremamente nervosos e com estreita amizade com o responsável por esta convocação, conversavam enquanto cruzavam os corredores que davam acesso para o escritório:
- O que será desta vez? - Indagou um deles.
- Não sei... - Respondeu o seu companheiro de plenário, demonstrando que estava indignado por ter tido de interromper seu jantar em família para estar ali. - Ele não me parecia nada bem quando falou comigo.
- Sei... Será que as coisas estão saindo fora dos trilhos?
- Rezemos para que não.
- Mas e se houver alguma falha agora?
- Não haverá falhas. Lembre-se de que foi ele mesmo quem induziu á todos nós neste negócio. Se algo der errado, o pescoço de todos nós estará na guilhotina!
Do lado de fora a rua principal se encontrava quase que deserta. Pouquíssimas pessoas transitavam nas calçadas. Os semáforos fechavam e abriam sem sequer que alguma fila de carros se formasse. A noite estava amena e agradável. Tudo estava muito tranqüilo e sereno. Lá dentro as limunises e os carros oficiais, com seus devidos batedores, se avolumavam e se espremiam nas vagas. Ao lado havia um terreno baldio, e que recentemente tinha sido reservado, ou adquirido, para aquela ocasião. Mas ainda não tinha dado tempo de aprontá-lo. Sendo assim, um atrasado convidado reduziu a velocidade diante do número 666 daquele terreno, em seguida parou em frente do prédio, deu seta, e entrou com seu carrão preto no estacionamento oculto no subsolo e estacionou em uma das poucas vagas que ainda permanecia vazia.
SHALOM ALEICHEM