sábado, 28 de fevereiro de 2009

Dinheiro é tudo?


A importância dele não se pode ser negada. Sem o "danado" não conseguimos fazer praticamente nada. Precisa-se de dinheiro para pagar as contas, para alimentar-se e até para divertir-se, entre tantas outras coisas. Isso é inerente á todos os seres que vivem na sociedade moderna. Poucos são, hoje em dia, que conseguem viver sem o sistema trabalho-remuneração. Somente membros de tribos longínquas, ermitãos sem moradia fixa, e povos isolados, que subsistem sem contato algum com o homem branco, podem se vangloriar de que suas vidas não dependeram, e nem nunca dependerão do dinheiro.
Por ele se é capaz de mentir, de roubar e de matar. A influência e poder das pessoas é também medida através da quantidade existente nos bolsos e nas contas bancárias. Afinal de contas você vale o que tem no bolso, diz o ditado. Durante o passar dos milênios o "dindin" mudou muito de forma. Várias coisas e objetos já foram considerados como moeda de troca, e portanto, eram valorizados como dinheiro. O sal é um exemplo disso. Tanto que a palavra salário deriva-se deste precioso mineral encontrado nos mares. Os pagamentos eram feitos pesando-se uma quantidade previamente combinada entre patrão e empregado.
Dependendo do País o dinheiro ainda muda de forma, de cor e de nome. Pode ser chamado de Yen(no Japão)de notas vermelhas; dólar(nos EUA)de notas verdes; peso(na Argentina)notas azuis; euro(na Europa)notas coloridas, imitando as antigas notas que circulavam anteriormente; e por ai vai... Em cada nação e continente respectivo ele tem uma cotação e uma desvalorização peculiar, variável ao câmbio do dia.
Incerto como o dinheiro só o dinheiro. Por isso costumo dizer: dinheiro é bom, mas não é tudo.

Trecho do livro; Quem és tu Domingo?
-... Como se iniciaram verdadeiramente estes conflitos? Preciso saber da verdade. Pois realmente tenho um tio que lutou e morreu no Oriente alguns anos atrás. Alguns da minha família não se conformam até hoje em dia, já que a Igreja prometeu pagar o soldo pela vida dele, mas até agora...
- Sei, sei. Esse é um dos muitos problemas que estamos enfrentando, - disse Vittini, - vou tentar explicar...
A Igreja não pagou nenhum soldo á ninguém, que eu saiba ainda não... Nada direi. Se tornarem á interrogar sobre isto eu darei os estudos de hoje por encerrado. O Papa que dê satisfação disso ao povo,... Estou fora. O que posso fazer é dizer como as batalhas começaram... Pensava Ambrósio enquanto lembrava como se deu o início dos conflitos.
A pergunta era forte, culposa e cheia de pesar. Tinha Ambrósio, de administrar aquilo. O soldo era uma ferida aberta para a Igreja, e isso incomodava só de pensar. O Clero havia prometido pagar grandes quantias por cada um que lutasse nas guerras no Oriente, mas ao invés disso os Sacerdotes Católicos desfloraram as mulheres que ficaram solteiras ou viúvas. E aos familiares ficou a tarefa de chorar pelos seus defuntos.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

A casa limpa


Por onde uma boa faxina deve começar? Há quem diga que por qualquer lugar. Se o carro estiver sujo, a casinha do cachorro, a churrasqueira ou o quintal, não inporta onde, o importante é fazer a limpeza. Bem, limpeza é limpeza, e mesmo que for feita em ordem inversa ou sem ordem alguma o resultado trará satisfação. Mas vamos ao ponto.
Geralmente o lugar que mais ficamos é em nossa casa. Por mais que os outros lugares, também pertencentes á moradia, estejam precisando de uma limpeza, é salutar que seu ambiente interno, onde você dorme, se alimenta, convive com os parentes, seja primeiramente limpo. Pode parecer bobagem ou detalhe insignificante isso, mas pense: se dentro estiver brilhando a tendência é que do lado de fora as coisas também deverão seguir o exemplo. Com certeza seu entusiasmo será maior. A alegria também fluirá de maneira mais intensa.
Isso vale para tudo na vida. Um bom político deve ser honesto primeiro em casa com sua família. Um bom profissional liberal também deve cuidar bem do seu lar para depois poder ir cuidar dos lares dos outros. Um religioso exemplar deve ter em sua família tudo que gostaria de ver na comunidade que frequenta.
Um ditado muito certo diz: "Casa de ferreiro espeto de pau." Mas isso não é uma regra, uma lei. Pode perfeitamente ser mudado. E lembre-se: casa(cidade, bairro, País) limpa(o) não é o que mais se limpa, e sim o que menos se suja. E limpeza e sujeira aqui podem perfeitamente ser traduzidos como verdade ou mentira; honestidade ou desonestidade; amor ou ódio; pureza ou maldade; etc,etc...
Na verdade é dentro de cada um que começa a verdadeira faxina.

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
- Quero que fiquem bem informados á respeito de tudo, - continuava ele, - para que nunca se confundam e apontem a Igreja como culpada, quero dizer, as escolhas somos nós mesmos que fazemos.
Um aluno, candidato á se formar Padre, perguntou:
- Nós podemos impedir que tais desgraças aconteçam?
Ambrósio Vittini tinha certeza que sim, mas ao mesmo tempo precisaria mostrar á eles que eles deveriam engajar-se em uma força política tal para que formassem a maioria dos votos de um colégio eleitoral. Só assim suas opiniões seriam respeitadas. E esse não era o caso de Ambrósio Vittini. Ele representava a minoria.
Ambrósio relutou consigo mesmo por causa daquela pergunta e meditou: como impedir a guerra santa?
Andando de um lado para o outro da sala, de repente virou-se para seus alunos e respondeu:
- Claro que podem! Cada um de vocês pode impedir uma desgraça como essas. Basta que, dentro de si, á partir de hoje, cada um de vós rejeite a guerra. Quem sabe com isso, no futuro, as coisas possam trilhar um caminho da paz.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Seu voto vale alguma coisa?


Sempre quando terminam as eleições, ou qualquer pleito que indicará o representante do povo, fico me perguntando: será que dessa vez vai?
Quantos governadores, prefeitos e presidentes da república nós vemos durante nossa vida? Muitos, não? Qual deles fez o que tinha prometido? Que me lembro, até agora, nenhum...
É muito, mas muito triste constatar isso. Escolhemos o sujeito, para representarnos, e este fica no poder por um ou até dois mandatos e nada faz. E se porventura realiza alguma coisa não é nada daquilo que você pensou, pediu ou realmente necessitou. Será que seu voto vale alguma coisa?
Esses dias, finalmente, assisti á um Ministro que dizia e planejava algo de valor. Seu argumento, que vem de longos anos de oposição, tratava do seguinte:"Um País não poder continuar á ficar refém de homens, que individualmente falando fazem o que querem e o que não querem enquanto estão no poder. Estou bolando, baseado em outras nações mais evoluídas, um modelo de gestão e crescimento que não fique limitado a esta dependência. Depois de implantado este sistema funcionará com cicrano e também se beltrano estiver no poder. Um terá de dar sequência ao que o outro tiver começado, evitando assim desmando e gostos pessoais. Um nacionalismo acima de qualquer interesse é que poderá manter a ordem e o crescimento, beneficiando assim a grande massa de pobres que criou."
Depois que terminei de ver a entrevista, aliviado por ainda existirem homens de bem, refleti: A consciência das pessoas está mesmo se abrindo. Um País é maior que um homem, e deve ser este mesmo quem deve mandar. Os representantes do povo devem obedecer e servir á um poder e órgão superior.

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
- O Papa quer nossa opinião e pediu votação, mas no fim prevalecerá a vontade dele. Isso que me entristece. - Disse Frederico Fresi.
- Ora, mas porque ficar tão triste? A Santidade quer o melhor para nós e para a Igreja, só isso. - Respondeu outro irônico Sacerdote.
- Para mim basta! Chega de discutir isso! Vamos para a votação. A minha opinião vocês já sabem qual será. - Disse Vittini irritado.
Após longo e tenso momento de votação e apuração dos votos, sendo contados um á um, ficou decidido que a maioria dos Sacerdotes de Roma eram á favor de uma intervenção armada no Oriente.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Abre-te Sésamo!


Em um filme, desenho, seriado, ou até mesmo em alguma novela você já teve ter visto esta cena: um sujeito chega diante de uma porta, de um portão, de uma entrada escavada em uma rocha selada, e diz: abre-te Sésamo! Dai, imediatamente a passagem se abre e ele consegue entrar.
Infelizmente, ou felizmente, na vida real as coisas não são bem assim. É preciso conhecer o segredo da fechadura, da tranca, ou melhor, é preciso ter uma chave. Com ela consegue-se abrir o que está fechado. Com esse simples objeto consegue-se atravessar de uma para outra banda, passar do conhecido para o desconhecido, transpor do lado de cá para o lado de lá.
Geralmente todos nós, no mundo moderno, nas sociedades capitalistas, nos centros urbanos atuais, tem pelo menos uma chave. Bem, tem gente que, por ter muitas coisas e portas, consequentemente, tem também inumeras chaves. Então, com ela, não é preciso dizer palavras mágicas para ter acesso ao que se quer, basta introduzir, girar o mecanismo e pronto.
Com a palavra "chave" daria para fazer diversas metáforas. Mas fiquemos com o mais simples:
A chave do saber
. Essa chave é uma grande e poderosa chave. Se ainda você não tem busque-a.
OBS: Abre-te Sésamo faz parte da literatura de Ali-babá e os 40 ladrões, do livro mil e uma noites.

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
Batidas na porta.
Quem será? Antônio tem a chave...
Novamente outras batidas, agora mais fortes.
- Sim, quem é?
- Posso entrar?
De quem será essa voz e esse sotaque?
- Eu tenho a chave. - Disse aquele estranho.
- Então entre! - retrucou José Martinez.
Uma visita inesperada chegava ao aposento.
- O Senhor está pensando em ir embora? - Indagou Benedito Massandri ao entrar no quarto.
Assustado, Martinez virou-se de costas, indagando-o:
- Como conseguiu as chaves?
- Acho que é Ramiro o nome dele. Pois bem, ele me entregou.
- E porque ele fez isso?
- Eu disse que tinha algo urgente para falar com o senhor. Pela hora que é ele não se importou em me ceder.
- Que abuso!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Uma mesma fé


Parece utopia dizer isso, mas creio que um dia todos os seres humanos viverão debaixo de uma mesma fé. Talvez, e esse talvez é bem infímo, os Impérios, as religiões, os dogmas, as teses e todas as demais teorias e meios já criados para executar o controle do homem tenham justamente ambicionado isso: uma mesma fé para todos os homens.
Alguns reinos e nações chegaram bem perto disso. Outros nunca chegaram e nem chegarão. Algumas culturas, pela facilidade de lingua, comércio, proximidade territorial, manufaturas e riquezas alcançaram diversos outros lugares e influenciaram, e até mesmo extinguiram, culturas rivais de menor expressão. Basta ver que certas religiões e povos já não existem mais nos nossos dias. Foram massacrados, assimilados, envolvidos pelos povos que os dominaram. Muitos dos que restaram sobreviveram graças a extrema obediência á quem detinha as armas, o exército e a força. E nesse caso sobreviveram sem rosto, sem característica, sem marca própria, sem identidade. Foram praticamente moldados e orientados por seus conquistadores.
Somente uma raiz profunda, básica, sem interferência de misturas e miscigenações será capaz de atingir este objetivo final: ser o portador de uma verdadeira fé e crença para todos os povos do nosso planeta.

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
A fé Católica estava espalhada por praticamente toda a Europa, Ásia e até mesmo no Oriente. Mas foi principalmente na Europa que a sociedade tornou-se praticamente composta por uma maioria de cristãos, mantida por uma mesma unidade política. Através das trocas, da maleabilidade das fronteiras e ainda pelo fato de existir a ausência de Nações politicamente definidas, todos participavam de uma Cristandade Universal. Pagãos, Judeus e Muçulmanos, mesmo que ainda algumas vezes tolerados, eram sempre excluídos e renegados á segundo plano. Fazia tempo que o Continente não presenciava isso: todos unidos debaixo de uma mesma fé.
Depois de um longo tempo sem expressão e força, e amargando ainda o fim do Reinado dos Césares, a Igreja foi a arma utilizada pelos Romanos para exercer novamente o poder. Devagar, com o passar dos séculos, esse poder chegava outra vez nas mãos de Roma.
O domínio estava agora na mão dos Papas que se autodenominavam sucessores de Pedro no trono da Igreja. Desde o século VIII, através de líderes, como Carlos Magno, que se identificava com a Igreja, o Clero ganhou terras, prestígio e importância na vista de todos.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Quer adquirir o livro: Quem és tu Domingo?




O livro, por enquanto, pode ser adquirido das seguintes formas:
Em CD = o valor ficará entre 45,00 e 50,00, dependendo da cidade e do custo de correio.
Em ofício = o valor ficará entre 100,00 e 120,00, dependendo dos custos de impressão.
Em e-mail = o valor ficará em 45,00
Em News Letters (ou capítulos)= valor á combinar, pois o interssado poderá adiquirir alguns capítulos (5 no mínimo), recebendo por e-mail ou CD, e ir comprando o restante aos poucos.
Entre em contato pelo e-mail: marcosshabat@oi.com.br ou se preferir ligue: (21) 2743 6133 e peça já o seu.
LEMBRANDO SEMPRE QUE ESTE LIVRO ESTÁ REGISTRADO NO EDA(escritório de direitos autorais), E TAMBÉM JÁ ESTÁ SENDO ANALISADO POR ALGUMAS EDITORAS PARA POSSIVELMENTE VIR A SER PUBLICADO.

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
- A minha consciência dói, - iniciou José Martinez tarde da noite em sua casa paroquial, - não agüento mais! Tudo isto é culpa minha! Eu fiz uma tremenda confusão...
Eles estavam a sós no aposento, todas as mulheres tinham ido dormir na casa de Elvira, como era costume desde que chegaram á Burgos.
Aquela fala, uma estranha culpa e depois o choro, não foram bem recebidos e entendidos por Antônio Gusmão.
A pequena vela permanecia acesa sobre a mesinha da cabeceira que ficava entre as duas camas. Por isso podiam ver-se.
- Me diga o que está havendo? O Senhor permanece em pecado? Se estiver é hora de confessar-se. - Disse Antônio Gusmão ao novo amigo de Sacerdócio.
- Eu vou falar...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Não vá a santo, vá direto á Deus


Meditando sobre as três maiores religiões monoteistas do mundo notei algo no mínimo curioso e ponho aqui uma questão: Se Judaísmo, Islamismo e Cristianismo acreditam em um único Deus, como podem então se diferir e causar tantas controvérsias entre seus adeptos?
Cada uma destas grandes religiões possue um líder ou fundador principal. Para quem ainda não sabe vale a lembrança: Moisés, ou Moshe Rabeinu, foi o escolhido para conduzir o povo ao Judaísmo. Maomé, ou Mohamed, foi o escolhido para conduzir o povo ao Islã. E Jesus, ou Joshua ben Josef, foi o escolhido para conduzir o povo ao Cristianismo.
Isto posto seguimos então.
Destes três grandes líderes, que fizeram história e arrebanharam multidões, dois deles mantiveram-se apenas como líderes e profetas do povo. Nem Moisés ou Maomé tornaram-se uma espécie de caminho ou meio para se chegar até Deus. Eles explicaram suas leis e sua fé para que as demais pessoas alcançassem o Divino de forma individual ou pessoal, praticamente direta, sem mediações. Nenhum deles recebe ou recebeu orações, súplicas, ofertas e adorações. O único Deus, o Deus criador dos céus e da terra, mantem-se assim, ainda hoje, intacto e soberano.
Já com o outro líder, Jesus, aconteceu um tanto quanto diferente. O Cristianismo é a única destas três religiões monoteístas que diz que acredita em um único Deus, mas que na verdade acaba venerando outras "divindades". Talvez façam isso até mesmo inconscientemente, mas analise: Seu líder tornou-se "mediador" para que se chegue á Deus. Seus apóstolos transformaram-se em "santos", com dias de feriado e tudo, para receber os pedidos de oração dos fiéis. Sua mãe transformou-se em "mãe de deus", visto que para muitos seu filho era "a segunda pessoa da trindade", ou seja, "deus-filho". E para aumentar este número de divindades criaram ainda um "deus-espírito-santo", também denominado de "terceira pessoa da trindade".
Ora, ora, é um pouco esquisito que após toda a soberania exercida por Deus, desde a fundação do mundo até a existência do Império Romano, Ele tenha perdido a força, a sua lei tenha decaido, e tenha dividido seu trono com tanta gente.

Trecho do Livro: Quem és tu Domingo?
"A novena, segundo as tradições Católicas, eram rezas repetidas durantes nove dias seguidos. Durante esse período as pessoas envolvidas ofereciam presentes ao “santo”, e realizavam cantorias, rezas e ladainhas para serem atendidas em suas petições. Desde a parte da manhã, até a noite os trabalhos religiosos não poderiam ser interrompidos, e os participantes deveriam também estar livres de culpas ou pecados. Geralmente as novenas possuíam algo em comum, ou seja, o motivo da convocação. Não era comum haver mais de um pedido por cada reunião destas, então as pessoas convocadas, ou as que se ofereciam para estar presentes, deveriam pedir pela mesma coisa em suas orações repetitivas. Segundo a crença e tradição Católica, se os fiéis cumprissem todo o ritual determinado, ao fim da novena teriam aquilo que haviam solicitado através do “santo” designado."