quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Não vá a santo, vá direto á Deus


Meditando sobre as três maiores religiões monoteistas do mundo notei algo no mínimo curioso e ponho aqui uma questão: Se Judaísmo, Islamismo e Cristianismo acreditam em um único Deus, como podem então se diferir e causar tantas controvérsias entre seus adeptos?
Cada uma destas grandes religiões possue um líder ou fundador principal. Para quem ainda não sabe vale a lembrança: Moisés, ou Moshe Rabeinu, foi o escolhido para conduzir o povo ao Judaísmo. Maomé, ou Mohamed, foi o escolhido para conduzir o povo ao Islã. E Jesus, ou Joshua ben Josef, foi o escolhido para conduzir o povo ao Cristianismo.
Isto posto seguimos então.
Destes três grandes líderes, que fizeram história e arrebanharam multidões, dois deles mantiveram-se apenas como líderes e profetas do povo. Nem Moisés ou Maomé tornaram-se uma espécie de caminho ou meio para se chegar até Deus. Eles explicaram suas leis e sua fé para que as demais pessoas alcançassem o Divino de forma individual ou pessoal, praticamente direta, sem mediações. Nenhum deles recebe ou recebeu orações, súplicas, ofertas e adorações. O único Deus, o Deus criador dos céus e da terra, mantem-se assim, ainda hoje, intacto e soberano.
Já com o outro líder, Jesus, aconteceu um tanto quanto diferente. O Cristianismo é a única destas três religiões monoteístas que diz que acredita em um único Deus, mas que na verdade acaba venerando outras "divindades". Talvez façam isso até mesmo inconscientemente, mas analise: Seu líder tornou-se "mediador" para que se chegue á Deus. Seus apóstolos transformaram-se em "santos", com dias de feriado e tudo, para receber os pedidos de oração dos fiéis. Sua mãe transformou-se em "mãe de deus", visto que para muitos seu filho era "a segunda pessoa da trindade", ou seja, "deus-filho". E para aumentar este número de divindades criaram ainda um "deus-espírito-santo", também denominado de "terceira pessoa da trindade".
Ora, ora, é um pouco esquisito que após toda a soberania exercida por Deus, desde a fundação do mundo até a existência do Império Romano, Ele tenha perdido a força, a sua lei tenha decaido, e tenha dividido seu trono com tanta gente.

Trecho do Livro: Quem és tu Domingo?
"A novena, segundo as tradições Católicas, eram rezas repetidas durantes nove dias seguidos. Durante esse período as pessoas envolvidas ofereciam presentes ao “santo”, e realizavam cantorias, rezas e ladainhas para serem atendidas em suas petições. Desde a parte da manhã, até a noite os trabalhos religiosos não poderiam ser interrompidos, e os participantes deveriam também estar livres de culpas ou pecados. Geralmente as novenas possuíam algo em comum, ou seja, o motivo da convocação. Não era comum haver mais de um pedido por cada reunião destas, então as pessoas convocadas, ou as que se ofereciam para estar presentes, deveriam pedir pela mesma coisa em suas orações repetitivas. Segundo a crença e tradição Católica, se os fiéis cumprissem todo o ritual determinado, ao fim da novena teriam aquilo que haviam solicitado através do “santo” designado."

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