quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A força de uma palavra positiva


Certa vez, e não tem muito tempo isso, após ter feito uma redação para avaliação, a professora de filosofia leu, analisou meu texto e depois me disse:"Você é bom, hein! Você tem muito talento! Por acaso já pensou em ser escritor?"
Eu fiquei surpreso, feliz e corado por receber aqueles elogios. Nunca antes havia imaginado tal coisa. Talvez até tivesse remotamente pensado em escrever algo, mas de forma aleatória e isolada. Escrever mesmo, á vera, pra valer mesmo, ainda não havia passado pela minha cabeça. Fazer uma redação de vinte linhas já era o bastante para mim. Mas não sei... Aquelas palavras, ditas expontâneamente, sem nenhum interesse, sem falsidade ou outra característica maléfica, por alguém que pouco me conhecia, sem qualquer tipo de preconceito, me trouxeram luz e esperança ao meu coração.
Sei que é cedo para estar dizendo isso, pois ainda não vivo de literatura. Mas para quem estava desesperançoso, triste, cabisbaixo e tremendamente preocupado com o futuro, aquilo serviu, e como serviu, de incentivo e impulso para iniciar este novo desafio.

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
"Durante todo aquele dia ficariam todas elas alojadas na residência de Elvira aguardando a oportunidade de serem atendidas. Antônio Gusmão aproveitou então o momento de sossego e descanso que tinham pela frente, e finalmente resolveu contar á Joana aquilo que havia cochichado em seu ouvido quando se apresentou no Castelo de Caleruega:
- Tive um sonho.
- Sim, você me disse que tinha tido, mas ainda não me falou sobre o que sonhou.
- Pois é... Achei melhor aguardar o momento certo.
- E esse é o melhor momento para me dizer do que se trata? - Joana indagou de forma curiosa.
- Sim. Meu sonho tem á ver com seu filho caçula.
Imediatamente os olhos dela brilharam. Sem hesitar Joana logo perguntou:
- É sobre a cura dele? Vamos, diga que é!
As amigas ficaram de longe, observando aquela estranha conversa."

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