terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Guerra: uma fabulosa fonte de renda


Após assistir á um debate sobre a guerra em Gaza, promovida por Israel, devido aos insistentes ataques do Hamas(grupo terrotista Palestino), que utiliza-se de mísseis caseiros para atingir o sul do território vizinho, percebi com ainda mais clareza que é nos bastidores, e só nele, que tudo é arquitetado. Cada vez que vemos o uso de força militar, empregada por uma nação contra outra, fique certo de que antes do primeiro tiro, da primeira bomba, da primeira morte, seus diligentes e responsáveis já duelaram no campo da diplomacia. Nada é feito sem antes haver uma ou mais rodadas de negociação. Como exemplo, também á respeito deste conflito entre Israel e os Palestinos, cito a última intifada(termo que pode significar revolta ou insurreição). Quando Ariel Sharon(líder Judeu) atravessou a esplanada das Mesquitas a pé; ou Domo da Rocha(lugar este que antes havia o Templo de Salomão); gerando a revolta do povo Árabe, a cartada decisiva tinha sido dada muito antes. Na verdade nas mesas de negociação, dias antes, tinha ficado acertado que aquele lugar não entraria nos futuros acordos de paz. Ou seja, Israel topava e topa trocar terras por paz sim, menos a cidade Santa, Jerusalém, e principalmente o lugar mais sagrado de sua fé, o monte do Templo. Isso óbiviamente criou um profundo ódio nos Palestinos.
São os reis, os princípes, os presidentes que, mal acessorados ou não, ditam quando e como uma guerra irá ocorrer. E por mais contraditório que isso possa parecer constato: guerras trazem divisas. Ganham para destruir um País e depois ganham novamente para reconstruí-lo. Por isso Bush sai agora, dando lugar á Barak Obama, sendo apelidado de "o Senhor da guerra". A crise pegou os americanos, mas será que seus líderes estão duros?

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
"Reunido, á portas trancadas, em uma sala da Basílica, estavam dois proeminentes Bispos que se opunham á certas medidas das anunciadas pelo Pontífice:
- Ele já decidiu quando vai fazer? - Indagou o Sacerdote mais velho quase sussurrando.
- Não, ainda não.
- E o que ele te disse:
- Que talvez precise de um pouco mais de tempo para se decidir.
- O restante do corpo eclesiástico já sabe disso?
- Creio que ainda não.
- O que acha que ainda o detém?
- Talvez dinheiro. Quero dizer a falta dele.
- Humm...
- Acredita que uma nova guerra seje inevitável?
- Acredito. Tanto acredito que penso que somente o mundo inteiro será o limite para esta ambição."

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