sábado, 13 de junho de 2009

Tirando dos ricos para dar aos pobres


Cresci vendo e ouvindo, na TV e em resvistas, que Robin Hood, nas florestas de Sherwood, na Inglaterra, por volta do século XIII, era um ladrão que roubava dos ricos e dava aos pobres.
Conhecido como o principe dos ladrões, por desviar dinheiro público que serviria para financiar a confiança dos Barões, sem se beneficiar por isso, com o escopo de fortalecer o Xerife, a fim de que pudessem tomar a coroa do Rei, desviando esse mesmo montante para a manutenção dos cidadãos menos abastados que tinham sido expulsos da cidade, Robin Hood se notabilizou como o que podemos chamar de um excelente justiceiro.
Mas ele fez sua fama, mas não deitou na cama. O que quero dizer com isso?
Passados tantos séculos alguns historiadores, arqueólogos e até criptografistas descobriram documentos indicando que Robin Hood, na verdade, não roubava dos ricos para dar aos pobres, mas sim que ele simplesmente roubava porque era um ladrão, um bandoleiro, um mercenário qualquer que vivia á margem das leis da época, escondido no meio da mata. E que ninguém recebeu ou foi socorrido pelos recursos adquiridos pelos seus furtos, pois ele tinha que viver fugindo para não ser condenado pela corte.
Nada diferente de um ladrão de bancos moderno. Nada tão distinto do que traficantes da favela. Com isso, caso seja mesmo comprovado a autenticidade desse documento encontrado, o mito cairá por terra. Os escritores e romancistas terão de reescrever suas histórias.
Ah, era tão bom enquanto podíamos pensar que em algum lugar do planeta, em algum tempo, de alguma maneira utópica, havia vivido um homem que se preocupava com os injustiçados, e que, além disso, procurava lhes ajudar, conseguindo víveres e sustento...
SHALOM ALEICHEM.

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
Por conseguinte, o grupo de Francesco Riva fazia curtas paradas nas cidades que invadiam. Muitos grupos de mercenários, surgido na mesma época do grupo de Francesco Riva, já haviam sucumbido e deixado de existir.
- Chega de saquear pobretões, agora eu quero os mais ricos! - Exclamou Francesco concordando com o que seu pajem, Sanchez, havia lhe dito na cidade de Nápoles.
Depois diz que eu só falo besteiras... Eu tinha lhe dito exatamente isso. Pensou Sanchez após ouvir a inesperada decisão de seu chefe.
Então, encorajando-se para fazer uma pergunta inteligente, Sanchez ergueu a voz e disse:
- Como poderemos invadir os grandes Castelos que porventura possam existir por aqui, se nem ao menos temos conosco uma besta ou um trabuco?
- Ora seu imbecil, e quem disse que nós vamos invadir algum Castelo? Sei de alguns afortunados que vivem por estas bandas e que não possuem a mesma proteção dos Nobres. - Disse Francesco Riva exibindo um satírico sorriso, com cabelos soltos ao vento.
- E quem são senhor?

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