sábado, 6 de junho de 2009

A insatisfação com os representantes do povo


Já fazem um pouco mais de cinco meses que ocorreram as eleições municipais. Tempo esse que dá para fazer algumas breves análises. Aliás, você ainda se lembra em quem votou? Ainda tem em mente o que esperava que o novo prefeito fizesse? E quanto aos membros da nova câmara de vereadores. O que era mesmo que eles tinham que fazer para melhorar a cidade?
Bem, depois de cinco meses talvez as coisas ainda estejam engatinhando. Vai ver não é tão fácil administrar um município, pois tem muitas dívidas, muitos funcionários, principalmente funcionários fantasmas, e a verba não é suficiente, e a equipe é nova, e tem muita coisa pra fazer, precisa realizar muita obra, vai ter muito gasto, e para piorar quatro anos de mandato não dará para realizar tudo que é necessário...
Delongas. Sempre as mesmas delongas.
Será que em sua cidade estão ocorrendo estas coisas? Ou seja, nada.
Quando estavam se candidatando será que não sabiam que o dinheiro público era mal utilizado e que fatalmente não daria para tudo? Ah cambada! Vai enganar outro!
É sempre assim. E apesar do pouco tempo desse governo já sei que será igual aos outros. Quando surgem veem com aquele discurso quase infalível: "Eu prometo... Eu vou fazer... Eu vou contruir, vou gerar empregos, vou isso e vou aquilo..."
Dai quando chega a hora de ir embora saem com o rabo entre as pernas, quietos e sem graça. Apenas os bolsos deles é que podem se alegrar. A moral, a verdade, a lisura e a honestidade se perderam por completo. Os desmandos seguirão o seu rumo. Por isso não dá para ficar satisfeito e esperar coisa melhor não. Eleitores indecisos e eleitos infiéis, somados, não dá bom caldo.
SHALOM ALEICHEM

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
Mais nem todos estavam satisfeitos.
Existia na vastidão dos Reinos Europeus um amplo campo para a ploriferação de heresias. E isto era visto pelos poderosos como uma manifestação anti-feudal perigosa, uma vez que insurgiam contra a estrutura da sociedade em que a Igreja Católica estava inserida. Duques, Condes e Barões, de Segóvia e de outros Reinos vizinhos, eram constantemente informados sobre aquele mendigo maluco, vestido de Monge, que aparecera, sem dizer de onde, anunciando o arrependimento e a salvação através de uma doutrina diferente. Falava para que fossem á Igreja, mas será que as pessoas já não iam? O que faltava para aquela gente que eles já não tivessem?
Talvez não fosse esse o momento propício para o aparecimento de um pregador nos moldes de antigos santos da Igreja.
Na verdade a época em que estavam vivendo era recheada de conflitos, crendices, medos, guerras e disputa por hegemonia e poder. Um pregador, senão os Sacerdotes que já existiam poderia transformar, quem sabe, a situação em um caos ainda maior e mais questionável. As pessoas estavam com as suas mentes vagas e indecisas.

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