domingo, 7 de junho de 2009

As ervas que curam


Meu pai costuma me contar que na sua época de garoto, sempre quando sentia alguma dor ou mal estar, ele recorria ao chá feito pela minha avó. Nesse chá não havia nada de especial, apenas mato. Plantas que ainda hoje nascem e crescem sem cuidado algum no meio do matagal da roça e que muitas vezes são preteridas e renegadas á segundo plano pela população. Mas antigamente as pessoas não pensavam assim. Não havia médico, hospital, remédio, consulta e operação. E se havia alguma coisa dessas nas grandes cidades não eram todos que tinham acesso. Mas o povo humilde não se incomodava com isso. Como em um passe de mágica, no dia posterior que tinha ingerido aquele "santo remedinho", meu pai já não sentia mais nada. Ele estava literalmente curado e pronto para outra.
Agora pensemos: Quanto tempo a humanidade viveu assim, procurando nas matas, nas plantas e nas ervas a cura para os seus males?
Milênios.
Pena que atualmente a maioria das pessoas já não pense desse jeito. Corre-se com uma facilidade danada para os conceituados médicos e centros cirurgicos. Olha a faca!
E o que procuram é mesmo entrar na faca. Querem um transplante de órgão, um marca-passo no coração, uma ponte de safena, um novo rim, uma nova córnea, uma cirurgia no estômago, uma lipoaspiração. Agem como se fossem veículos automotores que podem ter suas peças trocadas em minutos.
Vou dar aqui um breve relato. Conheço um jovem que estava com um mal terrível em seu intestino. Ele foi ao médico. O resultado da consulta: operação de risco. Ele teria que retirar parte do intestino delgado e talvez até mesmo do intestino grosso. Ou seja, caso topasse fazera cirurgia, e não tinha outra alternativa, ele estava condenado a morte. Dificilmente sobreviveria muito tempo sem partes tão vitais do corpo humano. Mas alguém, e esse alguém foi o meu pai, indicou um remédio:
- Vá, tome isso. É um chá de PANACÉIA.
E entregou ao rapaz uma garrafa de dois litros daquele chá feito de um mato pouco difundido em nosso meio. Poucas semanas se passaram até que o rapaz o encontrou novamente, e irradiando felicidade disse:
- Eu não sei como agradecer ao senhor. Aliás, eu não sei nem o que dizer direito. O que sei é que eu não estou sentindo mais nada! Não preciso mais operar!
Portanto, antes de entregar sua vida nas mãos de um desses especialistas da medicina, tente e experimente as milhares de plantas naturais que existem em nosso planeta. Talvez você não precisará ficar deitado em um leito de hospital sentindo aquele terrível suspense...
SHALOM ALEICHEM

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
Sem a aceitação da Igreja Romana, todas as mulheres praticantes de tais atos, quer fosse a realização de um culto diferenciado ou curas e até mesmo partos, eram rapidamente amaldiçoadas pelo Clero. Devido terem escolhido a medicina proibida das ervas, a alegação de praticarem magia e encantamentos ficava latente na boca dos religiosos de Roma. Chamada pela Igreja de medicina proibida, capaz de enfeitiçar as pessoas, esta arte era aperfeiçoada de conhecimento curativo e restaurador através das ervas, sendo que era mantido distante, pelos Clérigos, dos homens comuns, sob justificação de que: quem praticasse tais curandeirismos estava em contato direto com demônios, rituais macabros de sacrifícios e holocausto de animais e crianças...
Roma, como capital da fé Católica, afirmava que qualquer indivíduo que praticasse tais experiências com as plantas, para alucinação ou cura, seria excomungado do convívio religioso, ficando sujeito á condenações ainda maiores aqueles que porventura desobedecessem tais ordens. A legítima medicina só era permitida para quem realmente fosse médico ou Monge. O poder de curar ficava, portanto, restrito ao Clero. A arte, pura e simplesmente de manipular folhas, ervas e com isto fazer um chá que aliviasse dores e outras doenças era vista como uma bruxaria, um mal das trevas, uma afronta para a Igreja Católica.
E não só isso.

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