domingo, 8 de março de 2009

sorria, você está vivo!


Nesses dias turbulentos e difíceis que vivemos, com anúncios de crise mundial, de economia em baixa e de desemprego por todo o canto é mesmo difícil manter a simpatia e o sorriso no rosto. Ás vezes nem nos damos conta disso. Estamos andando de um lado para o outro com a cara fechada, sérios e pensativos, tão compenetrados nos problemas e nas dívidas que mal conseguimos nos lembrar de que é preciso sorrir. Mas sorrir de quê e para quê? - perguntariam alguns.
Na verdade sorrir é um ato que, quando praticado, faz bem para executa e melhor ainda para quem vê ou o recebe. Sorrir á toa não, mas deve-se sorrir, sim, por lembrar-se que a vida é bela, que a natureza é linda, que o ar que você respira é escencial e está ai todos os dias, que os animais coahitam e coexistem de maneira ordenada, que as plantas, os céus, as estrelas, a lua, o sol e tudo o mais que existe estão ao seu redor para lhe trazer motivação e renovar a esperança em dias melhores e mais pacíficos. Portanto você deve sorrir não para esse ou para essa, mas pelo simples fato de ter vida em você e na sua casa: o planeta terra.
Sorrir, ser simpático, não é ser zombeteiro. Longe disso. Sorrir, apesar das dificuldades que se tenha, das arguras causadas pelo cotidiano inerte ou laburioso, das dores e dos males que possa atravessar seu caminho, é, nada mais, nada menos do que irradiar luz na escuridão.
Por isso, sempre que puder ou se lembrar, sorria.

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
Durante a refeição nada disseram sobre o assunto. Desde que haviam chegado evitaram fazer um festejo sobre a novena. Comemoraram apenas o retorno. Desviavam a conversa. Preferiram matar as saudades. Os sorrisos foram por outros motivos e assuntos. Disfarçaram bem, não deixaram transparecer nada.
Agora as mulheres estavam no quarto do casal junto com os meninos.
Sentados no sofá, sozinhos no salão, estavam apenas Antônio e Feliz Gusmão.
- Meu irmão cadê aquela alegria que transbordava durante o jantar? - Perguntou Félix estranhando a fisionomia do irmão mais velho.
- Não sei Félix, não sei.
- Mas foi tudo bem, não foi? Ou você quer me dizer algo?
Antônio Gusmão não sabia se devia ou não contar. Se devia não sabia como começar.

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