sábado, 7 de março de 2009

Cidade cheia


Como as cidades estão cheias de gente! Não há mais espaço para nada! É fila pra tudo! Tem fila no banco, na casa lotérica, nos órgãos privados que cuidam da nossa luz e da nossa água, nos pontos de ônibus e principalmente nos supermercados. Arranjar vaga para o automóvel? Ah, isso então é impossível!
Essas e outras reclamações semelhantes são muitos comuns de serem ouvidas durante os dias de semana. Basta você ter de enfrentar uma dessas filas e com certeza lá estará alguém soltando o verbo, reclamando da precariedade dos atendimentos e da falta de estrutura do município. Tudo o que gostariam, na verdade, era que a cidade onde moram se desenvolvesse com o mínimo de equilíbrio e organização.
Quem é morador de cidade pequena, da roça, dos subúrbios distantes, não sabe o que é isso. Ainda bem. Sorte sua. Fique onde está. Não queira participar desse verdadeiro caos urbano. Quem teve esta experiência ou viu sua cidade crescer desordenadamente lembra hoje com nostalgia dos bons tempos de outrora. Cidade cheia é cidade cheia sim, mas de problemas...

Trecho do livro: Quem és tu Domingo?
- Rapazes!
Todos o olharam fixamente.
- Não quero lhes enganar... - continuou agora com mais veemência, - A verdade é a seguinte, Roma tinha que atrair o máximo de voluntários possíveis, e o meio que encontraram foi esse; o de dar indulgências. E isso acabou sendo uma saída para um grave problema aqui na cidade.
- Qual? - Perguntaram.
- A quantidade de pessoas em Roma era enorme, e como quase todos eram cavaleiros, acabavam guerreando e combatendo entre si mesmo. Aliás, ainda hoje é assim. Enfim, havia lutas internas: Romano contra Romano, Ocidental versus Ocidental. Isso eliminava a paz. Vários homens, que poderiam muito bem estar lutando contra um inimigo em comum, que não fossem eles mesmos, perdiam suas vidas e tempo duelando-se. Era terrível.

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