domingo, 3 de janeiro de 2010

A raça humana



















Enfim, cá estamos nós outra vez para falarmos, comentarmos sobre o grande assunto da semana, segundo minha ótica e opinião.
Semelhantemente á semana passada, esta semana eu também deveria postar sobre algo comum ao coletivo: a tal da virada do ano. Afinal de contas virar o calendário, mudar de ano, iniciando um outro, não é todo dia que ocorre, não é mesmo?
Só que por motivos parecidos ao da postagem anterior, eu não enaltecerei este fato.
Isto porque...
No mundo há diversos tipos de calendários:
* Há o calendário Chinês, por exemplo, que comemora em fevereiro próximo a entrada do ano de 4708.
* Há o calendário Hindu, que no próximo mês de março comemorará a entrada do ano de 1932 - isso porque eles, em 1957, unificaram os quase trinta calendários que haviam no País, consolidando-o em apenas um.
* E existe também o calendário Árabe, que desde do ano de 638 de nossa era vem recontando os dias de seu jeito - isso por causa da fuga (também conhecida como Hégira) de Mohamed (Maomé) de Meca para Medina, em 15 de julho de 622. Portanto o ano de 2010 do calendário Cristão corresponde ao ano de 1432 da Hégira.
OBS: Só não tente fazer essas contas do calendário Árabe, pois talvez você nunca chegue a conclusão alguma, visto que a contagem não bate. Segundo minhas humildes somas o ano deles deveria ser o de 1388, mas...
Continuemos...
Como eu vinha dizendo, no mundo há diversos tipos de calendários. Acima foram citados apenas alguns; talvez aqueles mais representativos, os mais importantes, os que englobam maiores populações, etc. Obviamente, cada tribo indígena deve ter o seu calendário, vide o calendário Maia. Cada pequena ilhota, cada pequena tribo, espalhada pelas diversas nações nesse nosso enorme planeta deve fazer sua contagem dos anos da sua maneira e jeito, vide os Aborígenes da Australia.
Mas será que há algum calendário em que possamos confiar como realmente algo fidedigno, algo concreto, que não tenha modificações ou interferências humanas?
Eu diria para vocês que o calendário Lunar Judaico, além de ser o mais antigo, é também o de melhor confiabilidade. Neste primeiro dia de Janeiro, em que grande parte do mundo Ocidental comemora a chegada de mais um ano, os Judeus ao redor do globo apenas convivem com mais um simples e comum dia, o dia 15 de Tevet de 5770. Então não há o que celebrar. É apenas o dia quinze do terceiro mês do calendário Hebreu...
Mas então qual será o meu destaque dessa semana?
Será que não há motivo, não há razão, não há jeito de unificar a humanidade - será que não há como homenagear a espécie humana como um todo - mesmo tendo ela diferentes credos, calendários, linguas, cores e raças?
Bem, depois de muito pensar e analisar - após ter verificado com tristeza sobre a queda da barreira na ilha do bananal em Angra, com a morte de dezenas de pessoas; após ter visto o sofrimento de parte da população do Rio de Janeiro, que penou tremendamente com as fortes e insistentes chuvas e enchentes que destruiram quase tudo em várias comunidades; após ver que os atentados dos homens-bombas continuam matando pessoas no Afeganistão e no Iraque; após ter ouvido sobre a tensão em Gaza, e ter percebido que o problema está aumentando a cada dia na área Palestina; após perceber que os nossos políticos mal esperaram as festas acabarem para darem uma "garfada" no bolso do povo, com novos e abusivos aumentos nas passagens de ônibus interestaduais; e após perceber que toda esta neurose e confusão - oriunas das catástrofes, dos escândalos e das guerras - que muitas vezes é motivada pela compulsão, ganância e ódio - enfim, após ter ponderado sobre todos estes atropelos humanos, isso serviu para eu refletir sobre uma coisa: a raça humana.
E dai eu resolvi filosofar...

"...Nada há que rivalize com a raça humana. Nada pode se comparar á esse portentoso ser Criado por D'us. Quer seja para o bem ou para o mal o ser humano é inigualável. Portanto, sendo sabedor ou não, um dia todos nós encontraremos a tal e a tão esperada paz. Quer seja por caminhos tortuosos, por mentiras desvairadas e sem nexo, quer seja por atalhos e trilhas mal construídas, um dia todos nós, toda a raça humana, de mãos dadas, ainda seremos conduzidos á seguir por um reto caminho. Caminho este onde as barreiras e os obstáculos - proporcionados pelos vários idiomas existentes, pelas diversas crenças proferidas, pelos inúmeros livros sagrados que apregoam a existência do Divino, e por todos os outros motivos já citados anteriormente e até os não citados -, enfim, todas estas barreiras se aplainarão e se convergirão á um Único e indivisível Ser, que reinará Supremo e Absoluto sobre todos nós, fazendo-nos vivenciar uma vida plena, repleta de harmonia e paz.
Talvez esse seja o real sentido de nossa existência sobre a face da terra: expurgar o mal e absorver o bem em sua essência e conteúdo...".

Well, chega de sonhos, vamos para a realidade, pois a luta continua e a vida também...

TORÁ OR (Torá de Luz)
Parashá VAIHI (E viveu), Bereshit (Gênesis) cap. 47:28 - 50:26.
Esta é a última Parashá do livro de Bereshit. Nesta porção Jacob, o Patriarca Hebreu, abençoa todos os seus filhos e morre. É nesta porção que Josef conduz o enterro de seu pai até a terra de Canaã. Por fim Josef falece, deixando sua descendência a mercê do próximos líderes Egipcios. Mas isto é assunto para a próxima Parashá.
HAFTARÁ (LIÇÃO DOS PROFETAS)
Em Melahim Alef (I Reis) cap. 2:1-12 encontramos esta lição e este ensino, a sequência do reinado, passando de David para Salomão.

Boa semana, bons estudos, Shavua Tov!
SHALOM ALEICHEM

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