sábado, 28 de novembro de 2009

Infelizmente, Ahmadinejad, o maldito, veio ao Brasil



















É, mas uma semana que se inicia...
Na semana última observei com severas críticas a visita que o Presidente do Irã fez ao Brasil. Em boa parte do mundo, e principalmente aqui, houveram manifestações para que nossos líderes não recebessem o tal de Ahmadinejad - vulgo maldito - aqui em nossas terras. Isso porque este malfadado líder nega o holocausto - onde mais de seis milhões de Judeus foram exterminados - e ainda insiste contra o direito de existência da nação Judaica.
Você, por acaso, já parou para pensar, de fato, no que propõe o Presidente Iraniano?
Não vou nestas linhas criticar todos os cidadãos de Teerã como sendo tudo farinha do mesmo saco. Não, não vou fazer isso. Até mesmo porque penso que a maior parte da população do Irã não deve ser anti-semita e mentirosa como o seu líder máximo o é.
Á uns meses atrás vi uma excelente reportagem de um enviado americano no Oriente. Neste registro televisivo foi mostrado um lado muito pouco divulgado sobre a liberdade que os cidadãos Iranianos comuns e certos grupos de imigrantes estão tendo. A comunidade Judaica, por exemplo, é uma das maiores de não-naturais daquela terra. O Parlamento Iraniano vem demonstrando, de certa maneira, como essa liberdade de expressão está sendo praticada naquele lado do Oriente. Há, só para se ter idéia, diversos partidos políticos Judaicos representando o povo, votando e criando novas leis diariamente. Isso mesmo. Judeus fazendo leis para que cidadãos muçulmanos as cumpram!
Outro fato importante, e que também me chamou a atenção, foi a grande quantidade de Sinagogas existentes naquele País. O tal repórter americano percorreu algumas delas e entrevistou diversas autoridades Rabínicas para tentar entender essa grande disparidade e contradição. Como o Irã, como nação, permite o livre acesso de tantos Judeus em sua sociedade, enquanto que seu Presidente tenta massacrá-los diante da opinião pública?
Contradição ou não o fato é que o Irã vem se modernizando. Diferentemente do que pensamos, lá as mulheres estão começando a por as "manguinhas" do lado de fora.
E o que quero dizer com isso?
Seguindo o exemplo do Parlamento e da crescente liberalidade, Elas, as mulheres Iranianas - ainda cercadas e vigiadas por antigas leis machistas e altamente preconceituosas - estão aos poucos conseguindo adentrar em setores que antes só eram permitidos aos homens. Setores industriais, políticos e empresariais estão abrindo as portas e absorvendo a destreza, o novo olhar e o fino trato da mulher Iraniana do século XXI. Até mesmo o uso obrigatório do lenço vem sofrendo alterações. Constatado pelo mesmo repórter americano, cada vez mais este adereço muçulmano vem diminuindo de tamanho, mudando de cor e sendo posto mais e mais para trás da nuca, revelando assim a face das mulheres que outrora ficavam submissas a um austero e nada diplomático regime. Leves maquiagens, como batons, rímel e base, também incrementam e notabilizam esta ligeira mudança no comportamento feminino. Hoje em dia já é possível ver a nova silhueta da mulher Iraniana pelas ruas daquele País. A "blindagem" antes imposta, aos poucos vai afrouxando o cerco, abaixando a guarda e se rendendo aos encantos e criatividade feminina.
Isso tudo é bom. Parlamento democrático, mulheres mais livres... Estas são coisas altamente salutares, e que demonstram crescimento e abertura da mente para novos conceitos.
Mas o que dizer do seu líder? O que comentar de bom sobre Ahmadinejad?
Nada, diria eu.
Até o ano de 2003, quando se tornou prefeito de Teerã, ele não era uma personalidade muito conhecida. Quando venceu as eleições presidenciais, em 2005, também mantinha-se relativamente na obscuridade. Mas pouco depois, com um retórica agressiva contra o Ocidente, ele começou a chamar a atenção do mundo. E dai Ahmadinejad resolveu então não ceder as pressões para cancelar seu programa nuclear e iniciou um forte movimento anti-semita diante da ONU, negando o holocausto, pedindo o fim de Israel e defendendo a substituição da nação Judaica por um Estado Palestino.
O que dizer e pensar quando um homem desses resolve então visitar o seu País, hein? O que ele quis, de verdade, fazer aqui? Que planos, que articulações, que projetos e idéias esse maldito veio apresentar ou sugerir?
A comunidade Judaica tentou, protestou, divulgou um abaixo assinado - onde até eu assinei - enviou uma carta-protesto ao Presidente Lula, mas infelizmente não adiantou. A visita oficial foi mantida e nosso solo recebeu a pior figura que poderia ter recebido.
Só espero que o Lula - que anda de braços dados com Hugo Chavez e morre de amores por Fidel Castro - não se alie á este maldito Ahmadinejad para tramóias ainda piores.

TORÁ OR (Torá de Luz)
Nesta semana a Parashá a ser estudada é VAIETSÊ. Ela começa em Bereshit cap.28:10, narrando a ida de Jacob até Haran, e termina no cap.32:3, citando sobre a despedida de Lavan aos seus netos e filhas, enquanto que Jacob voltava para o seu lugar, exclamando ser sua terra um acampamento de D'us.
HAFTARÁ
A lição dos profetas dessa semana encontra-se no livro de Hoshêa(Oséias) cap.12:13 até o cap.14:10.
Portanto tenha uma ótima leitura e estudo.

SHALOM ALEICHEM

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