sábado, 7 de novembro de 2009

20 anos da queda do muro de Berlim














Nesta semana comemorou-se os vinte anos da queda do famoso muro da cidade de Berlim, que dividia a Alemanha em duas.
Você que nasceu no final da década de 80 provavelmente só soube deste importante fato através das inúmeras retrospectivas que foram feitas pelos canais de televisão. Eu, que na época tinha 22 anos de idade lembro-me vagamente deste acontecimento. No início, antes de haver a queda do muro, eu não acompanhava muito o desenrolar econômico e político mundial, e pouco me "lixava" se havia comunismo, socialismo ou outro regime atuando no planeta.
É, mas mesmo assim parece que foi ontem...
E mesmo eu não tendo despertado totalmente para os acontecimentos marcantes e determinantes de nossa sociedade, fui, de certa forma, bombardeado por várias informações, com conotações alarmantes e nada acalentadoras. E isso, em pouco tempo, mesmo para um jovem desligado como eu, acabou deixando minha mente ligeiramente "plugada" para acompanhar certos desdobramentos.
E foi dai que começei a entender algumas coisas...
Havia uma forte divisão de forças no mundo. Após a segunda guerra mundial os Países foram forçados a se deciderem entre ficarem do lado capitalista ou do lado socialista.
Tinha início a guerra-fria.
De um lado existia o bloco liderado pela antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e seus aliados; entre eles a China, os Páises do Leste Europeu e até a ilha de Cuba. Já do outro lado havia o bloco chamado de capitalista, liderado pelos EUA (Estados Unidos da América) e seus aliados; entre eles a França, a Inglaterra e os demais Países do lado Ocidental do globo, exceto Cuba.
Havia nesse período uma estranha atmosfera no ar. Dizia-se, por exemplo, que quaisquer destes gigantes (URSS ou EUA), caso quisessem, poderiam destruir o mundo, bastando para isso apenas apertar um único botão de acionamento das inumeras ogivas nucleares que alegavam possuir. A suspeita mundial era que a qualquer instante uma ou outra superpotência desta poderia até mesmo, caso realmente pusesse seu plano em ação, facilmente destruir o oponente - e isso alimentava a imaginação humana em rodas de bate-papo - pois para isso bastava apertar o tal botão da bomba avassaladora embutida dentro de uma simples valise ou mala secreta. Segundo boatos nunca confirmados, o Presidente de cada um desses blocos antagônicos eram os únicos que detinham o segredo, ou o acesso, a chave para abrir a suposta mala e apertar o temível botão que destruiria tudo em seu caminho, inclusive o planeta.
Como havia uma demasiada corrida pela construção e ampliação de arsenais bélicos, as salas destes portentososos exércitos supermodernos eram invaravelmente bem superprotegidas e altamente secretas. Mas isso alimentava a curiosidade oposta. Então, para averiguar e verificar se tudo que estava sendo noticiado era realmente verdade, Rússia e Estados Unidos, através do IFBA e da KGB, enviaram agentes, desenvolveram espionagens, infiltraram observadores, e até mesmo o famigerado x9 (o famoso dedo-duro), foi utilizado nessa dura empreitada.
Para testar seus novíssimos armamentos o dois blocos financiaram então inúmeras guerras e conflitos. Diversas regiões do planeta presenciaram e foram palco das demonstrações de poder destas superpotências. A guerra entre Irã (pró EUA) e Iraque (pró URSS) - que durou 8 anos e matou milhares de pessoas, terminando sem um vencedor, graças ao aperto de mão dos dois Presidentes - é só um exemplo do que se fez naquela época.
As superpotências duelavam, mediam forças, mas não diretamente, e sim através das suas aliadas, que na verdade também estavam sedentas por armas e munição. Por isso esse período foi denominado de guerra-fria.
E hoje, vinte anos depois, diferentemente da "frieza" com que se matava no final da década de oitenta, ainda vemos muita guerra e morte pelo mundo. Mas independemente disso é fato que a humanidade certamente pode comemorar mais um aniversário da queda daquele muro que serviu, antes de mais nada, apenas para distanciar famílias, destroçar bairros, dividir cidades e "rachar" um povo e um País chamado Alemanha.

TORÁ OR (Torá de Luz)
Nesta semana de novembro (do dia 20 até o dia 26 de Cheshvan do calendário Hebraico) estudamos a Parashá VAIERÁ. Esta porção encontra-se no livro de Bereshit, que como você já deve saber é o livro de Gênesis. No capítulo 18 esta Parashá inicia-se com o Eterno aparecendo á Avraham (Abraão), através da figura de três anjos, e anunciando que Sará (Sarai) teria um filho, um descendente direto das entranhas de Avraham Avinu. Esta poderosa porção da Torá termina com o anúncio do nascimento de diversos filhos de Nahor, irmão de Avraham.
HAFTARÁ (Lição dos Profetas)
Em Melahim Bet (II Reis) capítulo 4, versos de 1 á 37, encontra-se o estudo e a lição desta semana. Alguns milagres de Elishá (Eliseu) são mencionados e narrados para o leitor sempre se lembrar de que nada é impossível ao Eterno. Outro fato bastante marcante é que, apesar de realizador de grandes feitos, nunca o profeta é objeto de idolatria e adoração.
Então, bom estudo e ótimo aprendizado.

SHALOM ALEICHEM

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