sábado, 31 de outubro de 2009

O para-quedas de avião






















Nessa semana última o fato, a notícia, a informação que me chamou mais atenção foi á respeito da criação do para-quedas de avião. Um excelente documentário mostrou as nuances de um aventureiro, que chamado de louco por muitos, criou algo que era dito como impossível pelos engenheiros da aviação Européia.
Não vou ser hipócrita com você, mas esta novidade - que nem é tão nova assim, mas que certamente já está revolucionando a aviação mundial - me deixou um tanto quanto feliz e emocionado. E explico o porque destes fortes sentimentos.
Sempre quando viajamos de avião o maior sentimento que há é o medo. Há o medo de morrer, medo de perder os parentes - se são estes que vão viajar; medo de não chegar ao destino, medo disso e medo daquilo. Na verdade nós só ficamos tranquilos realmente quando chegamos ao destino final, ou quando aqueles á quem amamos chegam e ligam dando notícias, dizendo que tudo correu bem.
Isso não é uma grande verdade?
Muitas pessoas que conheço têem medo de viajar de avião. Creio que todas as pessoas devem conhecer alguém que tem medo de avião. Isso é coisa quase comum.
As estatisticas nos mostram que acidentes de aviões são muito mais raros do que acidentes de trens. Nas estradas brasileiras, por exemplo, morre muito mais gente do que em desastres aéreos - até mesmo porque o número de ocorrências entre um e outro é absurdo. Mas de qualquer forma quase ninguém confia em aviões. Pode acontecer uma pane seca, o avião pode pegar fogo, as turbinas podem falhar, etc, etc, etc...
O que todos têem verdadeiro pânico são á respeito das chances de sobrevivência quando uma fatalidade dessas ocorre em pleno ar. Todo mundo sabe que - e isso não é apenas uma dramaticidade - quando uma pane dessas acontece as chances de se sair vivo desse tipo de situação é quase zero.
Certa vez, quando viajava de volta do Uruguai, o avião em que eu estava passou por uma terrível turbulência. Enormes e densas nunves negras estavam no nosso caminho, e o piloto resolveu encarar. Quando adentramos no "olho da tempestade" a pequena aeronave sacudiu violentamente para os lados, para cima e para baixo, e depois desceu vários metros em quedra livre, e em seguida retomou o vôo á uma altitude menor - isso ocorreu por várias vezes seguidas. Mais á frente ela (a aeronave) sacudiu violentamente para os lados outras tantas vezes e as luzes apagaram-se, deixando-nos quase no breu. Eu olhava para as pessoas sentadas próximas de mim e via nos olhos delas o pavor. Alguns chegaram a defecar nas calças. Outros começaram a rezar em alta voz. Um conhecido meu abraçou o travesseiro e fez dele seu amigo intimo de último instante de vida. Eu também, depois de bater a cabeça no teto por algumas vezes, começei a sentir que não escaparia. Sinceramente senti que a minha vez havia chegado. Só lembrei da minha mulher e da minha filha naquela hora.
Quando ia dando-me por vencido, deixando com isso que a tristeza invadisse todo o meu ser, um rapaz mais ao fundo começou a fazer brincadeiras, dizendo que todo aquele balanço e saculejo eram por causa das "estradas esburacadas que o antigo prefeito havia deixado". Isso foi um alento para mim. Entrei na brincadeira dele, começei a rir e a zombar também, como se estivesse dentro de um ônibus, ao invés de estar sei lá a quantos quilômetros de altitude.
Agora lhes confesso. Á despeito dos risos e sátiras que fizemos da nossa situação, eu na verdade só sosseguei mesmo quando aterrisei em São Paulo. Dai foi que ouvi as histórias e os relatos dos companheiros de viagem.
Então eu, que algumas vezes já viajei de avião, e que tenho parentes que também viajam constantemente "pelas nuvens" - ao ver o tal documentário sobre o para-quedas de avião funcionando em aeronaves de pequeno porte, e verificar que seu inventor está tão otimista á ponto de dizer que o próximo passo será criar um para-quedas para grandes aeronaves - eu claramente senti que nunca mais irei passar por um susto como este que descrevi.
Se Santos Dumont foi muito homenageado por ter, segundo dizem, inventado o avião, muito mais a humanidade terá de fazer para esse inventor - pena que não sei seu nome para dá-lo aqui - pois ele criou um verdadeiro bem para os transeuntes que todos os dias se locomovem pelos aeroportos do mundo inteiro.
OBS: Esta invenção já salvou mais de duzentas pessoas e suas aeronaves ao redor do mundo!

TORÁ OR (Torá de Luz)
A Parashá dessa semana chama-se LEH LEHÁ, ou, vai-te de tua terra. Ela começa em Bereshit(Gênesis) capítulo 12:1, contando como o Eterno chamou Avram(Abrão) de sua terra para conduzi-lo até uma terra que Ele (D'us) lhe mostraria. Esta Parashá termina no capítulo 17:27, com Avram realizando a (Brit Milá)circuncisão em si mesmo, em seu filho (Ishmael), e em todos os homens de sua casa (que lhe pertenciam como escravos e servos).
HAFTARÁ (Lição dos Profetas)
A lição referente á LEH LEHÁ nessa semana de estudos inicia-se em Ieshaiáhu(Isaias) capítulo 40:27-31 e vai até o capítulo 41:1-16 do mesmo livro.
Portanto boa leitura e estudo.

SHALOM ALEICHEM

Um comentário:

  1. muito dez devian por em todos avioes do mundo
    nao morreriam muitas pessoas ...

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