domingo, 19 de julho de 2009

LIVRO: "PROJETO 666"


TRECHO DO CAPÍTULO 1
- É mesmo. Tinha tempo que não vinha para esses lados. - Respondeu o outro, assim que se serviu de um salgadinho que era oferecido pelo anfitrião.
Na verdade a casa de Jeff e de sua esposa ficava na parte de cima da casa de seus próprios pais. A residência ficava posicionada em uma rua calma, com poucos bares e comércio, e com localização frontal para o belo parque da cidade. Possuía um baseman, um quarto-sala na base ou fundação da casa, com acesso através de uma escada e mais dois andares. Geralmente este primeiro pavimento ficava vago para que os pais de Jeff pudessem alugar á certos imigrantes por um preço accessível. No segundo piso moravam os pais de Jeff e no último residia o jovem casal. A casa propriamente dita tinha revestimento impermeabilizante contra chuva, isolamento de tela nas janelas e uma varanda virada para a parte de trás. No mais o terreno possuía espaço para dois carros na frente, um pequeno quintal com gramado nos fundos e cercas ao seu redor. A parte que cabia ao casal lhes servia perfeitamente, mesmo sendo de um único quarto, já que eles ainda não tinham filhos. E era ali, naquele curto espaço, com cozinha conjugada com a sala, que recebiam os amigos.
Jefferson e Dayse formavam um jovem e bonito casal que curtia os primeiros anos de laços matrimoniais. A diferença de idade entre eles era de apenas dois anos. Como não haviam celebrado o primeiro ano de união, nesse ano fizeram de tudo para que a data não passasse em branco. Convidaram á todos que puderam. Compraram bastante comida e bebida. Alguns amigos da época de colegial haviam comparecido. Velhos amigos, com histórias e vidas em comum.
- E então, quando é que vocês terão filhos? - Indagou uma amiga do casal, servindo-se do refrigerante que estava na geladeira.
- Sandy nós ainda não pensamos á respeito. Jefferson nem se formou e meu emprego não é suficientemente bom para aumentarmos o número da família. - Respondeu Dayse O’Neill com ar tranqüilo, encostada no balcão da cozinha, despejando também um pouco de refrigerante em seu copo.
Elas conversavam distantes dos demais convidados da festa. Os assentos da sala estavam tomados e alguns deles preferiram ficar do lado de fora, nas escadas.
- Eu sei, mas um casal precisa ter filhos o quanto antes. O que os pais dele dizem?
A anfitriã fez uma cara engraçada, demonstrando não gostar muito da idéia de ser mãe, mas ainda assim respondeu ponderadamente:
- Os pais dele pensam da mesma forma que nós. Dizem que somos muito jovens e que primeiro precisamos nos firmar no mercado de trabalho. Enfim, é cedo demais para termos um bebê.
- Mas veja bem, eu e meu marido casamos quase na mesma época de vocês e já temos dois filhos! - Disse Sandy Smith, referindo-se ao marido Roy e aos pequenos filhos que tanto amava.
- Eu sei Sandy, mas o caso de vocês é diferente. Você...

CIÊNCIA E RELIGIÃO por José Luiz Goldfarb:
Dentro dos marcos das descobertas da história da ciência é possível pensar novas formas de diálogo entre o pensamento religioso e o pensamento científico na atualidade, especificamente na questão da idade do universo, que é sem dúvida um dos desdobramentos do debate criacionismo x evolucionismo, tema desta edição da ComCiência. Veremos que se abrindo o diálogo, surpreendentes possibilidades aparecem.
Qual a idade de nosso universo? Nos últimos anos as revistas de divulgação científica apresentam resultados indicando que a cifra inicialmente anunciada, 15 bilhões de anos, talvez seja demasiada alta, e que o universo, desde o big-bang até nossos dias, não teria mais que 12 bilhões de anos. De qualquer maneira, não há dúvida de que os números da ciência apontam para uma cifra bastante grande, muito difícil de se imaginar. Nossa mente está habituada com dezenas de anos, séculos e no máximo milênios. Bilhões de anos é algo muito estranho para nosso raciocínio mais imediato. Mas isto não é um aspecto isolado no conhecimento científico: muita coisa na ciência foge à nossa compreensão mais imediata das coisas. Para tomar uma ilustração diametralmente oposta pensamos na ciência dos átomos e seus núcleos que descrevem processos hiper-rápidos, como isótopos de certos elementos químicos que têm uma vida média de 10 a menos nove segundos, é dizer, 0,000000001 segundos. Dá para imaginar um tempo tão pequeno? Pois os físicos e químicos não só imaginam esses tempos superpequenos como estudam em detalhes esses elementos e seus processos nucleares.
SHALOM ALEICHEM

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