
TRECHO DO LIVRO(comentário introdutório):
Estamos presenciando grandes acontecimentos, e ao mesmo tempo, o surgimento de novidades tecnológicas no mundo inteiro. No ritmo que estamos avançando, em breve, o mundo definitivamente se transformará.
A globalização, a criação do G8 (grupo dos Paises mais ricos), a inauguração da moeda única na Europa, o dinheiro digital, a internet, o aquecimento global, a clonagem, o efeito estufa, a reciclagem do lixo e a descoberta de outras fontes de energias, principalmente as renováveis, são algumas das novas expressões com que o ser humano moderno vem tendo que se acostumar a ouvir e até usar para prosseguir nessa incansável mutação e evolução da vida. Por mais incrível que possa parecer algumas destas inovações da ciência até já fazem parte do nosso cotidiano á algum tempo, e se tornaram tão banais, que nós mesmos nem nos importamos mais com elas. Um exemplo clássico disso é o código de barras, que quando surgiu levou grande parte da população a pensar que seria uma espécie de marcação do ser humano, assim como o fazendeiro marca seu gado para diferenciá-lo dos outros rebanhos. Só que ao invés de termos recebido um sinal definitivo do nosso “dono, senhorio, demônio ou que seja lá o que for” a vida ficou foi mais facilitada, ágil e dinâmica. Este código de barras na verdade tornou-se o DNA de cada produto ou serviço. Todas as informações ficam em um banco de dados empresarial, desenvolvido através de um software específico, e quando lidas por um leitor óptico tem-se então na tela de um monitor todas as descrições relativas.
Como parte desse constante avanço tecnológico uma das ultimas palavras em termos de novidade é o chamado implante de chip em seres humanos. Diversas experiências com este micro-elemento surgem a cada dia. Existem também, atreladas á este micro-chip, os nano-dispositivos, ou a ciência da nanotecnologia, e as suas mais diferentes e novas formas de utilização para melhoria da vida humana. Portanto...
CIÊNCIA E RELIGIÃO por José Luiz Goldfarb:
Interessa o diálogo ciência e religião? Para muitos a questão é simples e nem requer muita reflexão: ciência lida com o mundo objetivo, utiliza a razão e a experimentação; religião lida com o mundo espiritual, utiliza a fé e a ritualística. Ponto final. Distintas formas de ação do ser humano com características próprias e independentes. As fronteiras são claras, não há em verdade a necessidade de disputas pois os domínios da ciência e da religião não se encontram nem se desencontram: simplesmente não se comunicam.
Sem dúvida a imagem do parágrafo anterior pode ser considerada o paradigma de nosso tempo. Depois de séculos de disputas, encontros e desencontros, quando presenciamos a violência (até física) de variadas formas de inquisições religiosas (cristãs, judaicas, islâmicas) opondo-se à livre especulação e observação da natureza da ciência, seguida do contra-ataque iluminista que marcando o despontar da modernidade, quis eliminar toda a metafísica, para consolidar o domínio da ciência; nasce afinal um pacto de convivência pacífica entre as duas mais poderosas formas de expressão que a humanidade já experimentou. A ciência e a religião deixam de confrontar-se pois não há mais o diálogo. Cada qual cuida de sua área de influência. Em linhas gerais, este pode ser indicado como o quadro da questão nos dias de hoje.
SHALOM ALEICHEM
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