sábado, 24 de dezembro de 2011

ISSO, SIM, QUE É LÁGRIMA DE CROCODILO...


Comoção pela morte de Kim Jong-il é genuína, diz embaixador brasileiro na Coreia do NorteSegundo Arnaldo Carrilho, o país está 'encoberto em luto profundo'

Pouco se sabe sobre a República Democrática Popular da Coreia. O país, de 24 milhões de habitantes, é um dos mais fechados do mundo e, por isso, é frequentemente alvo de análises subjetivas. Exemplo disso é que após a morte do líder Kim Jong-il, no sábado (17/12). As cenas de norte-coreanos chorando nas ruas levantaram a dúvida se eles estariam realmente emocionados. Mas, de acordo com o embaixador brasileiro em Pyongyang, Arnaldo Carrilho, que vive na capital há mais de um ano, o clima é de genuína consternação com o falecimento do “Grande Líder”.

“A Coreia do Norte está encoberta em luto profundo. Kim Jong-il era visto com admiração, especial carinho e respeito”, contou Carrilho em entrevista por email ao Opera Mundi. Segundo ele, os questionamentos de alguns países do Ocidente sobre os rumos tomados pelo país incomodam os norte-coreanos, especialmente aqueles vindos da imprensa, que é vista como “uma injunção do imperialismo ocidental”.

Carrilho também explicou que o culto à personalidade do líder falecido e de seu pai, “Fundador da Pátria, o Iluminado Kim il Sung”, como é chamado o ex-governante, pai de Jong-il, faz parte da cultura coreana, “a ponto de conviver bem com o stalinismo (1945-53)”, o que foi interrompido pela ocupação norte-americana no Sul.

Com a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, a antes ocupada Coréia foi divida, com o Norte sendo administrado pela União Soviética e o Sul pelos Estados Unidos. Após a saída da URSS, a reunificação se encaminhava, mas a consolidação do regime de Syngman Rhee no Sul, com o apoio dos EUA, acabou com as esperanças. Em 1950, teve início a Guerra da Coréia, com os dois lados querendo a reunificação sob seus respectivos governos. Tecnicamente, os dois países permanecem em conflito.

As informações desencontradas no Ocidente, conforme explicou Carrilho, se devem ao fato de que não há correspondentes internacionais na Coréia do Norte e questionamentos, como a veracidade do choro da população, são comuns. “Esse tipo de informação é colhido em praças inimigas da RPDC (República Popular Democrática da Coréia), logo, suspeitas”, disse.

Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/18699/comocao+pela+morte+de+kim+jong

Comoção, essa é a palavra de ordem na Coréia do Norte. A morte de seu líder culminou com uma enorme manifestação pública de dor e pesar de seus habitantes pelo passamento de Kim Jong-il (1942/2011). De forte personalidade, imbuído de um altruísmo fora do comun, Kim Jong aprazia-se do culto á sua personalidade e não admitia qualquer tipo de oposição. Talvez, por isso, tenha governado seu País por tanto tempo, creio que 19 anos.
Ele foi, sem dúvida alguma, o líder mais totalitário e, porque não dizer, autoritário que nossa geração já viu. Lembro-me de ter visto várias reportagens sobre esta figura emblemática Norte-Coreana - sempre em conflitos e desacordo com os Países do Ocidente -, principalmente os EUA. Por ter ficado do lado Comunista, suas divergências com o Tio Sam eram grandes.
Por ser um País muito fechado - bota fechado nisso, rsrs - pouco se pode dizer dessa gente do "olhinho puxado". Na reportagem do Opera Mundi isso fica bem claro. Lógico que, para ele ter chefiado o País com mão-de-ferro, com "floreszinhas" é que não foi, né? Quantos ele não deve ter mandado matar, hein?
Kim Jong-il nem de longe parece ter sido uma pessoa fácil, de hamabilidade, de fino trato, de bons diálogos, de ética e de bondade. A cara dele - apesar de todo oriental parecer-se - não passava uma coisa boa. A tensão era nítida em seu semblante. E o fato da Coréia estar sempre envolvida em boatos, sobre ter adquirido tecnologia para construir a bomba atômica, isso rescaldava neles lá e em nós aqui, causando um verdadeiro furor diplomático. É disso que lembro deste líder Norte-Coreano.
Pouco, não?
Lógico que é pouco. Não vou aqui querer dar uma de entendido sobre uma cultura tão distante e, digamos, discreta, para o resto do mundo. O fato que me chamou a atenção nem foi a morte deste misterioso chefe de Estado. Na verdade, para ser ainda mais sincero, quem realmente notou algo de singular, de estranho, nas manifestações públicas na RPDC, foi minha esposa. Ela alçou sua voz da sala, e disse: "Hi, os Coreanos estão fingindo que estão chorando!" E eu, do computador, no outro cômodo, indaguei: "O quê foi?" E ela prosseguiu de lá mesmo: "As pessoas só choram quando a câmera passa por eles"...
Dai, achei engraçado.
Ué, quer dizer então que até nisso o povo de lá é manipulado, orquestrado e orientado?
"Chorem! Quando filmarem vocês, se atirem no chão, gritem, esperneiem, pulem, manifestem-se, para que o mundo saiba o quanto nosso chefe era querido"...
Rsrs...
Será que era querido mesmo? Será que aquela gente toda estava fazendo teatro? Será que eram lágrimas falsas, de alegria ao invés de tristeza, as tais famosas lágrimas de crocodilo? Hummm... O Embaixador brasileiro disse que não, mas de qualquer forma fica a dúvida.
Não foram poucas as cenas que minha mulher viu a respeito disto. E olha que ela roda tudo quanto é canal televisivo, hein! Eu mesmo vi pouca coisa. Baseei-me no relato dela para postar. Isso que é confiança, né? Tolo eu. Mas, revendo os coreanos chorando, quase que chorei também...

Ah, e só para não passar em branco esta enfática data do calendário Gregoriano, desejo á todos OS CRISTÃOS, rsrs, um ótimo dia do SOL INVICTUS, uma excelente SATURNÁLIA, e um feliz SOLSTÍCIO.

Já para os Judeus, tais como eu, CHAG SAMÊACH CHANUCÁ!

SHALOM ALEICHEM.

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